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Passada a Copa
das Confederações e após o clima das manifestações de rua, em todo o Brasil,
dar uma amenizada, em São Francisco do Sul o assunto da ordem do dia, na cena
política local, voltou a ser o processo de implementação do Plano de Cargos e
Salários da Prefeitura, aguardado por anos e que, agora, está prestes a se
concretizar.
Pela tamanha
relevância da matéria, que afetará diretamente a vida de milhares de
servidores, natural que ocorram pontos polêmicos e divergências, assim como
discussões mais acaloradas e, em certos momentos, até mesmo conflitos pontuais.
Tudo isso faz parte do processo democrático.
Também, sempre
vai haver “o do contra”, simplesmente por ser do contra, não por defender o
interesse da maioria, mas sim pela bandeira partidária ou mesmo pela conveniência
pessoal. Comum que haja este personagem em qualquer processo político, e em São
Francisco não é diferente. Muito já se barganhou e já se ganhou por ser do contra
e, num passado recente, isto era prática comum, tanto na administração pública
quanto no sindicato dos servidores públicos francisquense.
Mas, parece que
agora o momento é outro. Assim como a Proposta do Plano de Cargos Salários
nesta gestão é uma quebra de paradigma, a visão do servidor também mudou e se
ampliou. O comprometimento com a carreira de servidor público e com a gestão é
maior. Por isto não está havendo espaço para aventureiros e oportunistas
tumultuarem o processo, e todas as tentativas em mobilizar os servidores contra
o Governo foram infrutíferas.
Concomitantemente,
desde o primeiro mandato, a equipe de Zera vem adubando e preparando bem o
terreno para que este momento ocorra com sucesso. Os servidores tiveram
aumento, um bom plano de saúde, vale refeição; que conta bastante na renda
familiar da maioria, principalmente das famílias e dos casais. Agora, os
servidores estão se alimentando melhor e trabalhando melhor. É fato, que aqueles que se dispõem a trabalhar
com seriedade são valorizados e respeitados. O servidor ganhou dignidade.
Neste contexto,
o Plano de Cargos e Salários representa a “cereja do bolo”, de todo o processo,
cujo principal significado é consolidar uma gestão pública baseada não mais,
somente em favoritismos, e sim na MERITOCRACIA. O servidor sabe que terá mais
segurança e direitos na sua carreira. E fim de papo!
A Comissão constituída pelo Sindicato cumpriu com o seu papel. Promoveu a discussão, levou o assunto ao conhecimento do Legislativo, atraiu a atenção dos servidores e demonstrou o interesse ao Executivo, o que representa relevante evolução para o processo democrático do funcionalismo no Município.
Outros aprimoramentos poderão
ocorrer posteriormente. O documento está embasado legalmente e pronto para ser
aprovado. A possibilidade de paralisação e greve é de 0%, pois não há adesão. O
que os servidores querem é a aprovação do texto. Basta chamar a Assembleia e
homologar, pois é isso que todos estão aguardando.